sexta-feira, 25 de maio de 2012

Dica de Leitura! “A Casa das Orquídeas”, Lucinda Riley


“A Casa das Orquídeas”, Lucinda Riley 
“Você tem que pensar no que tem, não no que não tem. É batido e simplista, eu sei, mas é verdade.” (frase contida no livro)



Que ler é algo prazeroso e emocionante pra mim, não é novidade pra ninguém. Mas quando o livro é emocionante e edificante, tenho que compartilhar.
Ganhei o livro “A casa das Orquídeas” e, até não terminá-lo, não consegui me separar dele. O livro conta histórias que se entrelaçam e se completam, voltando ao passado para explicar os acontecimentos atuais. O que encanta além do enredo em si, é a forma como ele envolve o leitor. Leitura fácil, leve e emocionante. Uma história de amor surpreendente e linda, cheia de segredos, que atravessa gerações.
O livro conta sua história com um relato agradável da vida da época, suas curiosidades e sutilezas, tendo como plano de fundo um fato histórico – a Segunda Guerra Mundial e todos horrores, medos e angústias que ela gerou. A história chega até os dias atuais com muita sabedoria, delicadeza e emoção. A história, ainda, passeia por Londres, Paris e Tailândia.
O clímax começa quando Júlia, após suportar uma tragédia pessoal e viver dias de intensa tristeza, volta ao casarão - Wharton Park, onde seu avô era jardineiro (é aqui que entram as maravilhosas orquídeas!) e sua avó, dama de companhia quando ela era criança. Lá ela reencontra um velho conhecido, Kit Crawford, o sobrinho dos antigos donos da casa Olívia e Harry Crawford em uma situação complicada de ter de vender a casa devido às dívidas e ter de reformar e morar no pequeno chalé que antigamente os avós de Júlia moravam. Com essa reforma, encontra um velho diário e então, com a ajuda da avó de Júlia (Elsie) começa a se desvendar toda história com segredos incríveis.
A história então ganha corpo e fascina, trazendo detalhes inimagináveis, dramas pessoais, análise psicológica sutil, bem como conta a história das gerações das famílias de Kit e Júlia, que prende o leitor do início ao fim.
O livro nos leva de volta no tempo, para o mundo de Olívia e Harry Crawford (tios-avós de Kit), um jovem casal separado cruelmente pela Segunda Guerra Mundial, cujo frágil casamento estava destinado a afetar a felicidade de muitas gerações, inclusive da de Júlia.
Outro ponto que me chamou atenção antes mesmo de começar a leitura foi a capa do livro que na frente mostra uma imagem no presente e no verso, no passado. Isso já bastou para me deixar intrigada e com vontade de lê-lo!
O livro é maravilhoso e o final, cheio de reviravoltas e surpresas, é de paz, amor e reconciliação. Faz-nos pensar no que realmente é importante, que o amor eterno é mais raro que uma orquídea negra e que tudo que temos é o instante.
É um livro que deve ser lido com o coração aberto para que possamos nos permitir sentir as nuances da beleza e da força dos sentimentos. É um livro que emociona e nos deixa extasiados pela grandeza dos sentimentos.
Recomendo! Boa leitura!!

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